Saudação da União da Juventude Comunista (Brasil) a 21ª Assembleia Geral da Federação Mundial das Juventudes Democráticas
Que nossas deliberações e ações reflitam a convicção de que as juventudes progressistas e antiimperialistas serão protagonistas na construção de um futuro socialista, livre da exploração capitalista e de todas as formas de opressão!

Camaradas,
Em primeiro lugar, queremos saudar cada organização-membro da Federação Mundial das Juventudes Democráticas que, mesmo em um tempo curto, conseguiu se organizar e se desdobrar para estar presente neste que é o espaço político mais importante e mais democrático de nossa Federação. Saudamos igualmente as organizações que, por diferentes motivos, não puderam comparecer, e reafirmamos nosso compromisso de manter o contato e de ampliar as deliberações desta Assembleia Geral em cada canto do mundo onde exista uma juventude comprometida com os princípios da FMJD.
Saudamos os camaradas da Organização Juvenil da Organização do Povo da África do Sudoeste (SWAPO) que prontamente se dispuseram a sediarem a 21ª Assembleia Geral, para dialogar com as organizações e estão nos recebendo com muita hospitalidade.
Espaços políticos como este são fundamentais para trocarmos as nossas análises sobre a conjuntura internacional e a situação interna de cada país onde a luta da juventude trabalhadora se faz necessária. Nesta Assembleia Geral, atualizaremos coletivamente as nossas táticas de luta e enfrentamento diante da crise global do sistema capitalista-imperialista, que já não esconde mais a sua face sangrenta, num contexto de guerras concorrenciais generalizadas e de agravamento da barbárie.
No entanto, não temos dado bons passos como Federação e precisamos encarar esse problema de frente. Em primeiro lugar, do ponto de vista organizativo, a FMJD tem tido pouco trabalho orgânico e coordenado. A presente Assembleia Geral foi convocada de forma apressada e isso impediu diversas organizações de estarem presentes. A polêmica envolvendo a presidência da Federação não foi resolvida pelos fóruns apropriados e, para piorar, foi resolvida a partir de critérios que não constam em nossa Constituição. Em um cenário de ressurgimento de divergências históricas, a unidade da FMJD só pode se afirmar com base em sua Constituição e devem ser repudiadas quaisquer tentativas de atentar contra ela. E é também por causa dessas divergências ideológicas que temos tido grandes problemas na atuação política da Federação. A postura de independência política da FMJD em relação a qualquer governo foi ameaçada, tanto na realização de nosso último Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes, quanto pela realização de um falso festival, no ano passado. Não podemos deixar de mencionar que a falta de uma postura política mais clara e mais científica da FMJD em relação aos principais desafios hoje enfrentados pela juventude tem sido utilizado como forma de contrabandear posições que atacam os jovens e os trabalhadores no mundo todo.
Construir uma tática comum, desenvolver um trabalho político planejado enquanto Federação, será um passo fundamental para calibrar as armas de luta da juventude trabalhadora em todo o mundo, rumo a um mundo justo, um mundo onde as mentes brilhantes desta juventude possam ser plenamente aproveitadas, e onde não mais viveremos sob o cenário de guerra, ajuste fiscal, crise climática, desemprego, carestia e violência. Mais uma vez, agradecemos a cada organização presente hoje, que trouxe aqui sua análise e sua perspectiva para fortalecer esta Assembleia – com a intenção de corrigir nossos erros cometidos no passado recente, se quisermos avançar como Federação.
Camaradas,
Estamos vivendo um período sombrio para a classe trabalhadora internacional, particularmente para a juventude. A crise global do capitalismo-imperialismo, iniciada em 2008, não terminou, e a burguesia segue tentando recuperar suas taxas de lucro em escala mundial através do aumento da exploração do trabalho. Como resultado, o impacto sobre as condições de vida da juventude trabalhadora é ainda mais brutal: é a juventude que ocupa os empregos mais precários, com os menores salários e as piores condições de trabalho. No Brasil, esses ataques se materializam sob a forma de um novo pacote de austeridade fiscal, o chamado “Novo Teto de Gastos”, implementado pelo governo Lula e pela burguesia brasileira como uma forma de estrangular ainda mais as receitas do Estado e forçar a privatização dos serviços públicos, especialmente saúde e educação.
Mas a burguesia internacional não ameaça a classe trabalhadora apenas dessa maneira: também o faz por meio das disputas entre os polos da cadeia imperialista, em suas tentativas de repartição dos territórios dos quais pretendem extrair recursos energéticos e mais-valor. É o que acontece com a ocupação sionista do Estado de Israel, que há mais de um ano vem aprofundando a sua “solução final” e tentando levar a cabo o completo genocídio do povo palestino. Para nós, a solidariedade internacionalista ao povo palestino e sua luta deve ser expressa e parte de nossa luta cotidiana, sobretudo às juventudes-membro da FMJD.
A intensificação de conflitos como a ocupação sionista e a guerra inter-imperialista na Ucrânia, que já dura mais de dois anos, demonstra que as pretensões “multipolaristas” de liberais e social-democratas são meras ilusões diante da escalada dos conflitos entre os polos concorrentes da cadeia imperialista, particularmente o conflito entre o eixo Estados Unidos-União Europeia e Rússia-China, que ainda não se desenvolveu em um confronto militar aberto, mas que pode alcançar esse patamar. Nós, enquanto Federação Mundial das Juventudes Democráticas, não podemos fechar os nossos olhos para o massacre de nossa juventude em todos esses conflitos e guerras!
Como entidade internacional com um histórico forjado na luta anti-imperialista e na defesa dos direitos da juventude trabalhadora, a FMJD possui o potencial de consolidar-se como um polo fundamental de articulação das lutas juvenis em escala global. Para cumprir plenamente esse papel histórico, é necessário fortalecer sua organicidade, aprimorar seus mecanismos de participação e desenvolver ações concretas que respondam diretamente às demandas mais urgentes da juventude mundial.
A FMJD deve afirmar-se como um instrumento de formação política e mobilização prática, capaz de unificar as diversas experiências de luta sob um horizonte comum de transformação social. Para isso, é imprescindível atualizar seu modo de trabalho, garantir o protagonismo da juventude trabalhadora e consolidar-se como um elo firme de solidariedade e unidade internacionalista.
Nós, como parte da Regional da América Latina e Caribe, analisamos o complexo cenário de nossa região — marcado pela persistência do capitalismo dependente e pelo avanço do imperialismo que saqueia nossos povos e territórios —, e reafirmamos, enquanto União da Juventude Comunista, nosso compromisso inabalável com a FMJD como trincheira de combate anti-imperialista e instrumento estratégico na construção de uma alternativa socialista para a juventude latino-americana.
Parte de nossa luta no continente, perpassa a expressão da mais tenra e combatente solidariedade ao povo cubano, ao Partido Comunista e a União da Juventude Comunista, denunciando o criminoso bloqueio do imperialismo estadunidense, que busca sufocar a vitória da classe trabalhadora cubana em sua revolução.
Da mesma forma, não nos calaremos frente a qualquer perseguição política daqueles que lutam, dentro e fora do nosso continente. Assim, estamos ombro a ombro com os camaradas do Partido Comunista Venezuelano e da Juventude Comunista Venezuelana, que vem sofrendo intervenções golpistas e perseguições do estado venezuelano, a fim de sufocar a heroica luta dos comunistas.
Reafirmamos aqui nossa disposição militante e nosso compromisso intransigente com os princípios revolucionários e anti-imperialistas que nos unem. Seguiremos na linha de frente, contribuindo para o fortalecimento político e organizativo da Federação, aprofundando a unidade entre as organizações-membro e impulsionando as lutas da juventude trabalhadora em todos os cantos do mundo.
Estamos confiantes de que esta Assembleia Geral será um marco na elevação do nível político e na consolidação estrutural da FMJD. Que nossas deliberações e ações reflitam a convicção de que as juventudes progressistas e antiimperialistas serão protagonistas na construção de um futuro socialista, livre da exploração capitalista e de todas as formas de opressão!
Viva a solidariedade internacionalista!
Viva a vitória da juventude trabalhadora!
Viva a FMJD!
ES | SALUDOS DE LA UNIÓN DE LA JUVENTUD COMUNISTA (BRASIL) A LA 21ª ASAMBLEA GENERAL DE LA FEDERACIÓN MUNDIAL DE LA JUVENTUD DEMOCRÁTICA
Camaradas,
En primer lugar, queremos saludar a cada organización miembro de la Federación Mundial de la Juventud Democrática que, aunque en poco tiempo, ha logrado organizarse y trabajar duro para estar presente en lo que es el espacio político más importante y más democrático de nuestra Federación. Saludamos también a las organizaciones que por diversas razones no pudieron asistir y reafirmamos nuestro compromiso de mantener el contacto y expandir las deliberaciones de esta Asamblea General a cada rincón del mundo donde haya jóvenes comprometidos con los principios del FMJD.
Saludamos a los camaradas de la Liga Juvenil de la Organización del Pueblo del África Sudoccidental (SWAPO), quienes prontamente se ofrecieron a ser anfitriones de la 21ª Asamblea General, para dialogar con las organizaciones y que nos reciben con gran hospitalidad.
Espacios políticos como este son esenciales para intercambiar nuestros análisis sobre la situación internacional y la situación interna de cada país donde la lucha de la juventud trabajadora es necesaria. En esta Asamblea General actualizaremos colectivamente nuestras tácticas de lucha y enfrentamiento frente a la crisis global del sistema capitalista-imperialista, que ya no esconde su rostro sangriento, en un contexto de guerras competitivas generalizadas y de agravamiento de la barbarie.
Sin embargo, no hemos dado buenos pasos como Federación y debemos afrontar este problema de frente. En primer lugar, desde el punto de vista organizativo, la FMJD ha tenido poco trabajo orgánico y coordinado. Esta Asamblea General fue convocada de manera apresurada y esto impidió que varias organizaciones estuvieran presentes. La controversia en torno a la presidencia de la Federación no fue resuelta por los foros correspondientes y, para colmo, se resolvió con base en criterios que no están incluidos en nuestra Constitución. En un escenario de resurgimiento de diferencias históricas, la unidad de la FMJD sólo puede afirmarse con base en su Constitución y cualquier intento de socavarla debe ser repudiado. Y es también por estas diferencias ideológicas que hemos tenido grandes problemas en el accionar político de la Federación. La independencia política del FMJD de cualquier gobierno se vio amenazada, tanto durante nuestro último Festival Mundial de la Juventud y los Estudiantes como por la celebración de un festival falso el año pasado. No podemos dejar de mencionar que la falta de una postura política más clara y científica por parte de la FMJD en relación a los principales desafíos que enfrentan los jóvenes hoy en día ha sido utilizada como una forma de contrabandear posiciones que atacan a los jóvenes y trabajadores de todo el mundo.
Construir una táctica común, desarrollar un trabajo político planificado como Federación, será un paso fundamental para calibrar las armas de lucha de la juventud trabajadora de todo el mundo, hacia un mundo justo, un mundo donde las mentes brillantes de esta juventud puedan ser plenamente utilizadas, y donde ya no vivamos bajo el escenario de la guerra, el ajuste fiscal, la crisis climática, el desempleo, los altos precios y la violencia. Una vez más, agradecemos a cada una de las organizaciones presentes hoy, quienes trajeron aquí su análisis y perspectiva para fortalecer esta Asamblea, con la intención de corregir nuestros errores cometidos en el pasado reciente, si queremos avanzar como Federación.
Camaradas,
Vivimos un período oscuro para la clase obrera internacional, particularmente para la juventud. La crisis global del capitalismo-imperialismo, que comenzó en 2008, no ha terminado y la burguesía sigue intentando recuperar sus tasas de ganancia a escala global mediante una mayor explotación del trabajo. Como resultado, el impacto sobre las condiciones de vida de los jóvenes trabajadores es aún más brutal: son los jóvenes quienes ocupan los trabajos más precarios, con los salarios más bajos y las peores condiciones laborales. En Brasil, estos ataques se materializan en la forma de un nuevo paquete de austeridad fiscal, implementado por el gobierno de Lula y la burguesía brasileña como una forma de estrangular aún más los ingresos estatales y forzar la privatización de los servicios públicos, especialmente la salud y la educación.
Pero la burguesía internacional no sólo amenaza de esta manera a la clase obrera: lo hace también a través de las disputas entre los polos de la cadena imperialista, en sus intentos de repartirse los territorios de los que pretenden extraer recursos energéticos y plusvalía. Esto es lo que está sucediendo con la ocupación sionista del Estado de Israel, que desde más de un año viene profundizando su “solución final” y tratando de llevar a cabo el genocidio completo del pueblo palestino. Para nosotros, la solidaridad internacionalista con el pueblo palestino y su lucha debe expresarse y ser parte de nuestra lucha cotidiana, sobre todo para las juventudes miembros de la FMJD.
La intensificación de conflictos como la ocupación sionista y la guerra interimperialista en Ucrania, que ya dura más de dos años, demuestra que las pretensiones “multipolaristas” de los liberales y socialdemócratas son meras ilusiones ante la escalada de conflictos entre los polos en pugna de la cadena imperialista, en particular el conflicto entre el eje Estados Unidos-Unión Europea y Rusia-China, que aún no ha evolucionado hasta convertirse en una confrontación militar abierta, pero que podría alcanzar ese nivel.
Nosotros, como Federación Mundial de la Juventud Democrática, no podemos cerrar los ojos ante la masacre de nuestra juventud en todos estos conflictos y guerras.
Como entidad internacional con una historia forjada en la lucha antiimperialista y en la defensa de los derechos de la juventud trabajadora, la FMJD tiene el potencial de consolidarse como un centro fundamental para la articulación de las luchas juveniles a escala global. Para cumplir plenamente este papel histórico, es necesario fortalecer su organización, mejorar sus mecanismos de participación y desarrollar acciones concretas que respondan directamente a las demandas más urgentes de la juventud del mundo.
La FMJD debe afirmarse como un instrumento de formación política y de movilización práctica, capaz de unificar las diversas experiencias de lucha bajo un horizonte común de transformación social. Para ello es imprescindible actualizar su forma de trabajo, garantizar el protagonismo de la juventud trabajadora y consolidarse como un firme vínculo de solidaridad y unidad internacionalista.
Nosotros, como parte de la Regional América Latina y el Caribe, analizamos el complejo escenario de nuestra región —marcado por la persistencia del capitalismo dependiente y el avance del imperialismo que saquea nuestros pueblos y territorios— y reafirmamos, como Unión de Jóvenes Comunistas, nuestro compromiso indeclinable con la FMJD como trinchera de combate antiimperialista e instrumento estratégico en la construcción de una alternativa socialista para las juventudes latinoamericanas.
Parte de nuestra lucha en el continente pasa por la expresión de la más sincera y combativa solidaridad con el pueblo cubano, con el Partido Comunista y con la Unión de Jóvenes Comunistas, denunciando el criminal bloqueo del imperialismo estadounidense, que busca asfixiar la victoria de la clase trabajadora cubana en su revolución.
De la misma manera, no guardaremos silencio ante ninguna persecución política contra quienes luchan, dentro y fuera de nuestro continente. Así, estamos codo a codo con los camaradas del Partido Comunista de Venezuela y de la Juventud Comunista de Venezuela, quienes vienen sufriendo intervenciones golpistas y persecuciones por parte del Estado venezolano, con el fin de sofocar la heroica lucha de los comunistas
Reafirmamos aquí nuestra disposición militante y nuestro compromiso inquebrantable con los principios revolucionarios y antiimperialistas que nos unen. Seguiremos en la primera línea, contribuyendo al fortalecimiento político y organizativo de la Federación, profundizando la unidad entre las organizaciones miembros e impulsando las luchas de la juventud trabajadora en todos los rincones del mundo.
Estamos seguros de que esta Asamblea General marcará un hito en la elevación del nivel político y la consolidación estructural de la FMJD. ¡Que nuestras deliberaciones y acciones reflejen la convicción de que la juventud progresista y antiimperialista será protagonista en la construcción de un futuro socialista, libre de la explotación capitalista y de toda forma de opresión!
¡Viva la solidaridad internacionalista!
¡Viva la victoria de la juventud trabajadora!
¡Viva la FMJD!
EN | GREETINGS FROM THE COMMUNIST YOUTH UNION (BRAZIL) TO THE 21ST GENERAL ASSEMBLY OF THE WORLD FEDERATION OF DEMOCRATIC YOUTH
Comrades,
First of all, we would like to salute each member organization of the World Federation of Democratic Youth that, despite such a short period of time, managed to organize and work hard to be present in what is the most important and democratic political space of our Federation. We also salute the organizations that, for various reasons, were unable to attend, and we reaffirm our commitment to maintain contact and to expand the deliberations of this General Assembly in every corner of the world where there are young people committed to the principles of WFDY.
We greet the comrades of the Youth League of the South West Africa People's Organization (SWAPO) who promptly offered to host the 21st General Assembly, to engage in dialogue with the organizations, and who are welcoming us with great hospitality.
Political spaces like this are essential for exchanging our analyses of the international situation and the internal situation of each country where the struggle of working-class youth is necessary. In this General Assembly, we will collectively update our tactics of struggle and confrontation in the face of the global crisis of the capitalist-imperialist system, which no longer hides its bloody face, in a context of widespread competitive wars and worsening barbarity.
However, we have not made good progress as a Federation and we need to face this problem head on. First of all, from an organizational standpoint, WFDY has had little organic and coordinated work. The current General Assembly was called in a rush, which prevented several organizations from attending. The controversy surrounding the presidency of the Federation was not resolved by the appropriate forums and, to make matters worse, it was resolved based on criteria that are not included in our Constitution. In a scenario of resurgent historical differences, the unity of WFDY can only be affirmed based on its Constitution and any attempts to undermine it must be repudiated. And it is also because of these ideological differences that we have had major problems in the Federation's political activities. WFDY’s stance of political independence in relation to any government was threatened, both in the holding of our last World Festival of Youth and Students and by the holding of a fake festival last year. We cannot fail to mention that the lack of a clearer and more scientific political stance by WFDY in relation to the main challenges faced by young people today has been used as a way to smuggle in positions that attack young people and workers around the world.
Building a common tactic, developing planned political work as a Federation, will be a fundamental step in calibrating the weapons of struggle of working youth around the world, towards a just world, a world where the brilliant minds of this youth can be fully utilized, and where we will no longer live under the scenario of war, fiscal adjustment, climate crisis, unemployment, high prices and violence. Once again, we thank each organization present today, who brought here their analysis and perspective to strengthen this Assembly – with the intention of correcting our mistakes made in the recent past, if we want to move forward as a Federation.
Comrades,
We are living in a dark period for the international working class, particularly for its youth. The global crisis of capitalism-imperialism that began in 2008 is not over, and the bourgeoisie continues to try to recover its profit rates on a global scale by increasing the exploitation of labor. As a result, the impact on the living conditions of working youth is even more brutal: it is the youth who occupy the most precarious jobs, with the lowest wages and the worst working conditions. In Brazil, these attacks materialize in the form of a new fiscal austerity package, the so-called “New Spending Cap” , implemented by the Lula government and the Brazilian bourgeoisie as a way to further strangle state revenues and force the privatization of public services, especially health and education.
But the international bourgeoisie does not only threaten the working class in this way: it also does so through disputes between the poles of the imperialist chain, in their attempts to divide up the territories from which they intend to extract energy resources and surplus value. This is what is happening with the Zionist occupation of the State of Israel, which for more than a year has been deepening its “final solution” and attempting to carry out the complete genocide of the Palestinian people. For us, internationalist solidarity with the Palestinian people and their struggle must be expressed and be part of our daily struggle, especially for the youth organizations that are members of the WFDY.
The intensification of conflicts such as the Zionist occupation and the inter-imperialist war in Ukraine, which has already lasted more than two years, demonstrates that the “multipolar” pretensions of liberals and social democrats are mere illusions in the face of the escalation of conflicts between the competing poles of the imperialist chain, particularly the conflict between the United States-European Union and Russia-China axis, which has not yet developed into an open military confrontation, but which could reach that level.
We, as the World Federation of Democratic Youth, cannot close our eyes to the massacre of our youth in all these conflicts and wars!
As an international organization with a history forged in the anti-imperialist struggle and in the defense of the rights of working-class youth, WFDY has the potential to consolidate itself as a fundamental hub for the articulation of youth struggles on a global scale. To fully fulfill this historic role, it is necessary to strengthen its organizational structure, improve its participation mechanisms and develop concrete actions that directly respond to the most urgent demands of the world's youth.
WFDY must establish itself as an instrument of political education and practical mobilization, capable of unifying the diverse experiences of struggle under a common horizon of social transformation. To this end, it is essential to update its way of working, guarantee the leading role of working youth and consolidate itself as a firm link of solidarity and internationalist unity.
We, as part of the Latin America and Caribbean Regional, analyze the complex scenario of our region — marked by the persistence of dependent capitalism and the advance of imperialism that plunders our peoples and territories — and we reaffirm, as the Communist Youth Union, our unwavering commitment to WFDY as a trench of anti-imperialist combat and a strategic instrument in the construction of a socialist alternative for Latin American youth.
Part of our struggle on the continent involves expressing the most heartfelt and militant solidarity with the Cuban people, the Communist Party, and the Union of Communist Youth, denouncing the criminal blockade imposed by U.S. imperialism, which seeks to suffocate the victory of the Cuban working class in its revolution.
Likewise, we will not remain silent in the face of any political persecution against those who struggle, both within and beyond our continent. Thus, we stand shoulder to shoulder with the comrades of the Communist Party of Venezuela and the Communist Youth of Venezuela, who have been suffering from coup-driven interventions and persecution by the Venezuelan state in an attempt to suppress the heroic struggle of the communists.
We hereby reaffirm our militant disposition and our uncompromising commitment to the revolutionary and anti-imperialist principles that unite us. We will remain on the front line, contributing to the political and organizational strengthening of the Federation, deepening unity among member organizations and driving the struggles of working youth in every corner of the world.
We are confident that this General Assembly will be a milestone in raising the political level and in the structural consolidation of WFDY. May our deliberations and actions reflect the conviction that progressive and anti-imperialist youth will be protagonists in the construction of a socialist future, free from capitalist exploitation and all forms of oppression!
Long live internationalist solidarity!
Long live the victory of working-class youth!
Long live WFDY!