Saudação da RKSM(b) para o 98º aniversário da UJC
Um novo mundo está à espera de ser construído. Será um mundo sem classes, sem exploração, sem guerras imperialistas. Esse mundo não cairá do céu; ele será forjado pelas mãos do proletariado organizado e da juventude comunista destemida.

Prezados Camaradas,
Em nome da Liga da Juventude Comunista Revolucionária (Bolchevique), enviamos nossas mais calorosas congratulações no 98º aniversário da UJC. Esse marco histórico é um sólido testamento para a luta revolucionária em curso da juventude brasileira contra o capitalismo e o imperialismo. Esse aniversário não é uma data qualquer. Trata-se de um monumento construído por gerações de jovens lutadores que se recusaram a ajoelhar, que escolheram o caminho da revolução em vez da submissão. Hoje, enquanto o mundo treme sob o peso da crise capitalista, a UJC destaca-se como um símbolo da coragem revolucionária e claridade moral.
Atualmente, o capitalismo global passa por uma crise profunda. Ele sobrevive através da guerra, pobreza, miséria e sofrimento humano. Enquanto a classe trabalhadora é esmagada sob repressão e deslocamento, a classe dominante fica cada vez mais rica. Em seu estágio imperialista, o capitalismo revela sua verdadeira face de maneira mais clara: concorrência, saque e violência implacáveis. Da Ucrânia a Gaza, do Oriente Médio devastado às terras exploradas da África – o derramamento de sangue não deixa dúvidas: o capitalismo jamais resolverá suas contradições de maneira pacífica.
Nessa tempestade, os revolucionários precisam escolher: ficar ao lado da ordem burguesa decadente ou apoiar a onda crescente do internacionalismo proletário. Neutralidade significa cumplicidade, e oportunismo, traição. Nossa tarefa é apoiar não a burguesia de nossos próprios países, mas o movimento internacional dos trabalhadores enraizado na solidariedade e no internacionalismo proletário.
Em todo o mundo, incluindo nossos próprios países, a burguesia tenta cooptar os símbolos das lutas históricas dos trabalhadores, roubando deles seu conteúdo revolucionário para servir às agendas nacionalista ou imperialista. Ela agita bandeiras vermelhas ao mesmo tempo em que serve ao imperialismo. Precisamos jamais nos esquecer de que o poder desses símbolos não resta em nomes ou imagens, mas nos princípios que os sustentam: o marxismo-leninismo inquebrantável e a coragem de organizar, agitar e lutar nas ruas, universidades e locais de trabalho.
Saudamos a sua postura rigorosa, a sua lealdade resoluta e seus princípios revolucionários e denunciamos as mentiras e calúnias espalhadas por aqueles pusilânimes demais para levar o marxismo-leninismo da teoria à prática.
Um novo mundo está à espera de ser construído. Será um mundo sem classes, sem exploração, sem guerras imperialistas. Esse mundo não cairá do céu; ele será forjado pelas mãos do proletariado organizado e da juventude comunista destemida.
Temos orgulho de estarmos ao seu lado nessa luta. Nossas organizações compartilham um vínculo que não se limita a uma simples amizade. Trata-se de um compromisso com um futuro pelo qual vale a pena lutar. A jornada de 98 anos da UJC está bem longe do fim, seus capítulos mais brilhantes ainda estão por ser escritos. O legado da UJC continua vivo, e suas maiores vitórias ainda estão por vir, na nobre luta pela libertação da humanidade.
Vida longa à UJC!
Vida longa ao internacionalismo proletário!
Departamento Internacional do Comitê Central da RKSM(b)
ENGLISH VERSION
Dear Comrades,
On behalf of the Revolutionary Communist Youth League (Bolsheviks), we send our warmest congratulations on the 98th anniversary of the UJC. This historic milestone is a powerful testament to the ongoing revolutionary struggle of Brazilian youth against capitalism and imperialism. This anniversary is not just a date. It is a monument built by generations of young fighters who refused to kneel, who chose the path of revolution over submission. Today, as the world trembles under the weight of capitalist crisis, the UJC stands as a symbol of revolutionary courage and moral clarity.
Today, global capitalism is in deep crisis. It survives through war, poverty, misery and human suffering. As the working class is crushed under repression and displacement, the ruling class grows richer. In its imperialist stage, capitalism reveals its true face to a greater extent: ruthless competition, plunder, and violence. From Ukraine to Gaza, from the devastated Middle East to the exploited lands of Africa — the bloodshed makes one thing clear: capitalism will never resolve its contradictions peacefully.
In this storm, revolutionaries must choose: side with the decaying bourgeois order, or with the rising tide of proletarian internationalism. Neutrality is complicity. Opportunism is betrayal. Our task is to stand not with the bourgeoisie of our own nations, but with the international workers’ movement rooted in solidarity and proletarian internationalism.
Across the world, including in our own countries, the bourgeoisie attempts to co-opt the symbols of the workers' historic struggles, stripping them of their revolutionary content to serve nationalist or imperialist agendas. They wave red flags while serving imperialism. We must never forget that the power of these symbols lies not in names or imagery, but in the principles behind them: unwavering Marxist-Leninism and the courage to organize, to agitate, to struggle in the streets, the universities, the workplaces.
We salute your uncompromising stance, your unwavering loyalty to revolutionary principles and denounce the lies and slander spread by those too timid to carry Marxism-Leninism from theory into action.
A new world waits to be built. It will be a world without classes, without exploitation, without imperialist war. That world will not fall from the sky; it will be forged by the hands of the organized proletariat and fearless communist youth.
We are proud to stand beside you in this fight. The bond between our organizations is not just a friendship. It is a shared commitment to a future worth fighting for. The UJC’s 98-year journey is not nearing its end, its brightest chapters are still to be written. The legacy of the UJC lives on, and its greatest victories are yet to come, in the noble struggle for liberation of mankind.
Long live the UJC!
Long live proletarian internationalism!
International Department of the Central Committee RKSM(b)