Notas políticas


O Movimento Antimanicomial divulgou um Manifesto contra as Comunidades Terapêuticas e está propondo o Dia 10 de outubro como Dia Nacional Unificado de Luta contra as CT’s.

A luta pela libertação da Palestina não pode se restringir a discursos: é preciso cortar os laços com Israel, rompendo acordos nas mais diversas áreas que sustentam o projeto colonial.

Todas essas dificuldades na vida da classe trabalhadora não são naturais. Pelo contrário: são amostras do capitalismo em decadência.

Expressamos nosso total apoio aos estudantes da UFPR, que demonstraram coragem ao resistirem aos ataques da extrema-direita, ao mesmo tempo em que condenamos com veemência quaisquer tentativas de intimidação ou perseguição contra esses estudantes.

Reconhecemos e valorizamos o programa político da UJC, enquanto força motriz na construção de alternativas revolucionárias para a classe trabalhadora brasileira, com particular dedicação à sua juventude.

Na nossa leitura é fundamental fortalecer o bloco de oposição de esquerda tanto na UNE, como na UFMG em si. Um bloco capaz de disputar com uma linha política consequente à política rebaixada que a majoritária apresenta e construir outro projeto de entidade e de Movimento Estudantil.

Que a celebração do seu 98º aniversário seja uma renovação do seu juramento revolucionário, um aprofundamento das suas raízes, e que a bandeira vermelha seja erguida ao alto contra todas as tentativas de cooptação, desvio e traição de classe.

Em ocasião do 98º aniversário de fundação da União da Juventude Comunista nós oferecemos nossas congratulações mais profundas e plenas de camaradagem aos membros da UJC e do movimento revolucionário no Brasil.

Observamos no último período a manutenção da postura da União dos Estudantes da Bahia, enquanto linha auxiliar do projeto neoliberal, conduzido pelo Partido dos Trabalhadores (PT).

O PCBR e a UJC e os estudantes que se solidarizam com a causa palestina repudiam veementemente essa pesquisa e seu conteúdo distorcido, que serve à propaganda sionista. Denunciamos a tentativa de legitimar os crimes de Israel e justificar o genocídio palestino.

Essas e outras medidas agitadas como solução, que não perpassam o fim do Novo Teto de Gastos, são incapazes de romper com o sub-financiamento da educação e suas políticas e programas.
O que foi colhido até agora são fatos e vídeos que mostraram que no processo de eleição para o Conune nós sofremos diversos episódios de transfobia e violência por parte da chapa 02 (UJS e JPT) explicitados aqui.

Não podemos aceitar a vilanização juvenil como saída pros nossos problemas. Muito menos devemos nos conformar ao velho projeto burguês de escola disciplinadora: não uma escola do povo, mas uma escola para formar mão de obra obediente, calada e explorável.

Mesmo após 100 dias das eleições para o DCE da UFPA, a gestão eleita ainda não tomou posse. Enquanto o governo federal ataca nossos direitos, nos perguntamos: onde está o DCE?

A simples representação simbólica de mulheres em cargos ou mídias, quando não acompanhada de práticas políticas concretas, não responde às reais demandas de gênero.

Defendemos a estatização de todas as instituições de ensino superior, a conversão de todas as matrículas EAD em presenciais e a expansão massiva das universidades públicas, com garantia universal de acesso e permanência.

Que nossas deliberações e ações reflitam a convicção de que as juventudes progressistas e antiimperialistas serão protagonistas na construção de um futuro socialista, livre da exploração capitalista e de todas as formas de opressão!

Havendo passado mais da metade do mandato, o que há é a manutenção, no essencial, do projeto econômico da extrema-direita, com pequenos alívios e maquiagens.
Construir o futuro é forjar no presente a consciência, a organização e a luta necessária para uma nova sociedade: uma sociedade onde a educação não seja mercadoria, o trabalho não seja exploração, e onde a vida humana não seja subordinada ao lucro.